sexta-feira, 9 de maio de 2025

se eu fizesse a bridget jones...

e contasse os cigarros, hoje eu diria que passei dos 10 (baseados).

PRECISO PARAR DE FUMAR REGULARMENTE.

se eu contasse as calorias eu diria que arrasei. comi bem, todas as refeições e em quantidades decentes. e malhei pelo terceiro dia consecutivo. e arrasei no meu trabalho. fechei o FUTBOL SITES, o parceiro que eu queria pra esse evento.

vai dar certo.

HABEMUS GOL'N'GROOVE!

e habemus papam também.
a fumaça branca subiu hoje. aqui em casa, mais de 10 vezes, graças a deus.

cada uma pra comemorar uma conquista do dia: o GNG, a academia, a comida, as msgs que eu adorei receber.
me sinto muito mais pronta pra encarar a semana que vem, o voo, a casa, a bagunça, o casamento, a separação, os móveis, as caixas, os amigos, o caos. 

***

tudo bem. eu to bronzeada, e eu sempre vou ter o rio de janeiro.
e pelo visto tem outras coisas que eu sempre vou ter...

e outras não.

agora eu só quero aproveitar o tempo, pqe a verdade é que nada vai ser resolver na velocidade que eu realmente gostaria/preciso. pqe o tempo não é meu. e eu não controlo isso. e nem nada. e talvez esse seja o grande aprendizado agora. é hora de deixar a pressão abaixar. 

quarta-feira, 7 de maio de 2025

só louco amou como eu amei

só louco quis o bem que eu quis.

oh... insensato coração... 
pqe me fizeste sofrer?
pqe de amor para entender é preciso amar.

***

essa semana a nana morreu, e eu vim escrever aqui no insônia, e li que outra hora eu tava ouvindo os discos dela. conclusão? voltei a ouvir e me apaixonar.

como é bom morrer de amor e continuar vivendo.

***

como está sendo ainda melhor não estar morrendo de amor, nem de tristeza, nem de excessos de sentimentos. é melhor me manter leve, equilibrada e ocupada.

ontem eu voltei a malhar - e lembrei o quanto isso vai me fazer bem.
ontem eu voltei pra um set - e lembrei o quanto o rio é maravilhoso, o quanto eu não tenho mais saco pra set.
ontem eu me ocupei até o fim do dia - e lembrei o quanto é bom uma noite de sono bem dormida depois de um dia cheio.

todos os dias eu aprendo tanto, mas tudo que eu aprendo de alguma forma está aqui. por isso eu digo que lembro, mas quando lembro reaprendo.

***

essa coisa de aprender é algo interessante.

dudu sempre dizia que a sensação que me trazia mais desconforto era me sentir burra. e ele estava certo. mas eu consegui mudar.

não sei se exatamente mudar... resignificar! eu continuo não gostando de me sentir burra. ainda é a sensação mais odiosa possível - afinal de contas, aqui em casa, essa opção é impensável. e a inteligência lógica, social e cultural são necessidades básicas. por outro lado, a inteligência financeira ficou de lado na minha educação - e ai agora me resta aprender. pqe só me sentir burra não vai resolver absolutamente nada. 

com isso eu aprendi que eu gosto muito mais de aprender do que eu achava; e talvez seja exatamente por isso que eu me sinto hoje tão capaz de tudo. eu não tenho medo de aprender nada - mas nem tudo me interessa, e esse lugar do equilíbrio é o que eu quero.

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'e lá se vai mais um dia...'

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já é a terceira caneca de café; e o terceiro baseado. o café já tá quase frio. eu já to muito acelerada.

'batidas na porta da frente. é o tempo...'

meu deus, como nana caymmi vai fazer falta. ta aí. bolsomínion ferrenha; ainda bem que passou a minha relação com a raiva política. imagina eu não conseguir aproveitar essa maravilha.






terça-feira, 6 de maio de 2025

a delícia da incerteza

quando toda essa convulsão revirou minha vida de cabeça pra baixo, primeiro eu precisei parar para pegar ar - não foi fácil e eu precisei fazer muita fumaça; não foi fácil e eu descontei na comida, ou na absoluta falta de vontade dela; não foi fácil e eu me entreguei a todos os meus vícios, desejos e descontroles.

passaram-se alguns dias, as ideias já estão mais claras na minha cabeça, e o plano de ação já está traçado. 

"i know im not perfect, but i can smile and i hope that you see this heart behind my tired eyes".

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a brincadeira agora é abraçar o presente, planejando o futuro com entusiasmo e abrindo as portas para o desconhecido, o novo, o velho e o que tá ao meu redor. a ideia é deixar a vida ir tomando o seu rumo e ir entendendo de volta quem eu sou, como eu funciono na minha individualidade, quais são os meus desejos que eu quero fortalecer e quais são os que me fazem mais mal que bem e que precisam ser evitados. deixar a vida me levar no sentido mais presente dessa palavra. voltar pra mim. voltar para quando eu tinha poucas expectativas da felicidade e conseguia ser feliz em absolutamente qualquer tipo de situação - sem tanta auto cobrança, sem tanta necessidade de me afirmar. mas com o objetivo de me amar, me ouvir e me entender.

quando eu penso na minha relação com o meu corpo e com a rotina, o quanto isso nunca fez parte dos meus desejos... e hoje eu me vejo querendo a minha saúde e meu corpo bonito como objetivo importante na minha lista de prioridades. eu olho pra mim e quero me cuidar, quero me amar mais, quero me ouvir e me conhecer mais.

o que eu gosto? eu definitivamente não gosto de ficar rolando o celular infinitas horas sem objetivo aparente, e quando eu me pego nesse lugar eu tenho na mesma hora o desejo de sair dela. mas ai eu me percebo sem saber 'o que eu gosto?', 'o que eu quero?', 'como eu ocupo o meu tempo sozinha sem ser trabalhando?'. 

esse é o desafio de agora, aprender a sentir mais prazer em gastar tempo comigo. agora eu tenho 20 minutos. eu vou aproveitar que me sinto ótima, e vou cuidar de mim. vou vestir minha roupa pra malhar daqui a pouco, me arrumar, me cuidar.




quarta-feira, 5 de março de 2025

o que eu amo?

eu amo muitas pessoas. e amo essencialmente todas as pessoas. e todas as coisas. e todos os lugares.

a menos que não.

eu não sei o que eu amo fazer quando não há o que fazer.
aquelas infindas horas de desinteresse. infinitas horas de rolar feed; de me achar sem espirito e sem tesão.

como completar? onde anda minha propria completude?


*

eu gosto de musica brasileira. muito.

e eu talvez devesse viver, estudar e consumir ainda mais. não como algo "on the side" como eu venho fazendo ja há tanto tempo; mas como aquela coisa primordial e absoluta de onde tudo parte.

como agora, que eu pensei em nana caymmi [onde vc estiver, não se esqueça de mim]

e ai resolvi escutar um pouco mais do que ela tem pra me cantar.
busquei na memória um album dela que eu ouvi muito quando era nova. pela capa não consegui lembrar.
resolvi experimentar qualquer um que eu achei a capa familiar.

RETRATOS, 2004.

2004. o que será que eu estava ouvindo naquele ano?

*

em 2005 (há 20 fucking anos) o zeca baleiro lançava 'baladas do asfalto e outros blues'. 
e esse disco é o que eu mais ouvi dele; o que eu mais gosto também.

mas isso é chover no molhado;

[ouvimos pqe gostamos ou gostamos pqe ouvimos?]

*

importa o questionamento.

*

genuimanete, me importo tão somente com como eu vou comigo mesma me acompanhar e me abraçar por toda a minha vida - com meus erros; acertos; tombos. só eu vou me ver quando eu me paralisar, ou quanto eu estiver em ponto de ebulição.

[me de um beijo meu amor; só eu vejo o mundo com meus olhos...]

2025 roller coaster do caralho

5 de março e eu já vivi uns 14 anos em 2 meses.

e olha que não teve brasil; não teve carnaval. não teve a ÚNICA fucking thing que tava mantendo a minha sanidade em algum nível aceitável na sociedade.

ai qq deu? atrasou a caralha do green card mais do que eu achei que fosse atrasar :)
conclusão?
sem lulu no rio; sem lulu no carnaval; sem lulu em lulu. tá faltando alma.

eu passei o ano usando a frase "tudo bem, pqe no carnaval eu vou estar no rio". pobi de mim.
não tive. não tava. não deu.

deu foi efeito rebote.

bateu um pre carnaval da depre, uma choradeira solta - que só foi contido com uma noite de fantasia, axé, funk e música de carnaval. mas naquela energia leve familiar e zero caótica. foi o que deu era o que tinha. - ai passou essa noite, bateu 3x mais a bad e misturou com raiva [de mim e da minha inação].

**

família / amor / casamento / trabalho / filhos / dinheiro / sucesso / paz / projetos de longo prazo / calma / alegria estampada / pessoas que são minhas de verdade / felicidade em excesso / sorrisos em sofreguidão / tesão / flerte / paquera / alma / beijo / cheiro / gosto / sabor / cama / colo / abraço / café / casa

quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

o último post de 2024 ficou para 2025

passou a crise. antes de mais nada. pq eu tava o puro suco do drama no último post mesmo de 2024.

:)


2024 me fechou como um presente absurdo. foi TANTO aprendizado, tanta gratidão, tanta coisa boa, tanta felicidade, que eu resignifiquei tudo. coloquei tudo em uma outra perspectiva, e vi o quanto eu sou sortuda, feliz, e quanto eu preciso aprender e ver e entender o outro como ele é, e não como eu gostaria que ele fosse.

serve para tudo.

sábado, 9 de novembro de 2024

M.

só porque você pediu pra eu escrever, vou escrever hoje como se eu tive contando pra você.

(só que pra mim mesma, no caso)

***

hoje resolvi me separar. estou há dois anos com felipe, mas hoje eu resolvi que chegou a hora de dar um passo que eu preciso - ficar só.

eu passei pelo meu divórcio sem nem ter tempo para entender e sentir; me envolvi muito rápido - e precisei disso, e usei como fuga. depois eu fiz de tudo pra dar certo. eu lutei pelo casamento cada dia desses dois anos incansavelmente.

eu lutei incansavelmente pra fazer ele feliz. mas nisso eu acabei esquecendo que eu não tava feliz.

eu fui escondendo todas as dores, deixando tudo cicatrizar sem futucar muito. fui usando esse tempo para aprender muitas coisas impressionantes sobre mim e sobre o mundo.

hoje mesmo eu tava no telefone com a lu e contei pra ela que só esse ano eu aprendi que eu não preciso estar em todo lugar e que todo mundo não é meu amigo. parece óbvio, mas não é.

tem coisas que pra mim são óbvias, pra você não... enfim. eu já entendi que não existe senso comum. não tem ninguém que viveu as experiências que você viveu, ou que sentiu aquilo tudo que você sentiu.

tudo bem que talvez eu tenha exagerado nas diferenças nesse casamento. tantas coisas que a gente tem de diferente... não sei se tinha mesmo como achar o meio do caminho. mas tudo bem. foi ótimo. lindo. avassalador. real. foi amor. mas um amor que não sustentou o tempo, a rotina. o dia, a noite. as brigas, as cobranças, as queixas, as portas abertas...

tem amor que não foi feito pra ser pra sempre. 


e mesmo amor que foi feito pra ser pra sempre às vezes acaba.

veja eu e dudu. eu achei que aquele era o maior amor que poderia haver em toda a eternidade - e que nada ia quebrar ele. e quebrou. o tempo, os sonhos. eu errei muito. mas eu só aprendi tudo que eu aprendi depois que eu me separei,

eu não teria aprendido se eu tivesse ficado. eu só teria doido e doido e desgastado mais e mais.

eu sinto culpa. sinto raiva de mim. mas também sinto que foi o certo - e que eu fiz o que eu podia pra fazer o que eu achava que era melhor pra mim. mas também porque eu achava que era melhor para ele.

e eu acho mesmo. acho que ele agora deve estar bem. as notícias que eu sei são boas, e eu torço todos os dias pela felicidade dele. eu sei que se alguém nessa vida merece ser feliz é dudu.

e felipe. e eu. e você. e todo mundo.


o ponto é exatamente esse.

a gente veio pra ca pra essa vida pra ser feliz. não tem outro compromisso. não tem outro objetivo. é a felicidade - que se traduz em tudo; no amor, na família, na saúde, no sucesso, na casa, na paz, nos amigos, no tempo de qualidade, no dinheiro... é a felicidade da liberdade e da tranquilidade.

todo mundo merece isso.

e é exatamente pra não errar os mesmos erros, e por amar e desejar seguir sempre honrando as pessoas que eu amo, que eu decido hoje que eu estou me retirando desse casamento. sem pressa, sem briga, sem grito, sem drama.

mas saindo no tempo que eu acho que é o certo. eu dei o que eu tinha, eu recebi o que ele tinha. mas como está não é mais bom para ninguém. e ninguém deve ser obrigado a estar com alguém sem estar feliz.